sexta-feira, 15 de outubro de 2010


"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." (Cora Carolina)

FELIZ DIA DO PROFESSOR!


 

Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=O88w0akLALQ> 


Educação e Tecnologia



Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=5Etq4M0clvk&feature=related>

Software Educativo

Software educativo é um software cujo principal propósito é o ensino ou o auto-aprendizado. O objetivo principal é que o aprendiz faça uso do Software, tenha prazer em lidar com ele e possa praticar de maneira clara e objetiva.

Escolhendo um Software Educativo

O Software deve ter a qualidade para ensinar, divertir e entreter o aluno

Foi o tempo em que analfabetos eram somente aqueles que não estavam inseridos no mundo letrado. Com os avanços tecnológicos, hoje em dia as pessoas que não dominam as técnicas virtuais também são assim consideradas.
Uma tarefa nada fácil para pais e professores é escolher softwares educativos para crianças, pois os fabricantes lançam seus produtos a fim de conquistar os clientes pelo apelo visual que os mesmos oferecem.
Porém, nem sempre esses produtos apresentam adequação para as respectivas idades.
Para isso, é necessário compreender o processo educativo e a forma como o mesmo acontece, as diferentes fases de desenvolvimento do pensamento, a maturidade de cada etapa, que devem ser respeitadas por todos os envolvidos no processo educativo.
Por mais que os jogos informatizados sejam um atrativo para as crianças e proporcionem aprendizagem, são apenas mais um recurso para se educar. Mas a aprendizagem não se dissocia das relações humanas, pois não existe processo educativo sem a interação do sujeito com outras pessoas.
Os softwares para crianças apresentam pontos favoráveis e desfavoráveis. Entre a faixa etária de três a nove anos de idade, podemos considerar vantagens os sons, as músicas, vozes infantis, gráficos bem delineados, etc. As desvantagens para esse grupo podem ser música cansativa, interface confusa, desenhos pobres, vozes de adultos.
Após os dez anos de idade aos pontos positivos somam-se sons, músicas, vozes de adultos ou crianças mais velhas, maior elaboração dos desafios, interfaces menos infantis e gráficos bem feitos. As desvantagens voltam-se para músicas cansativas, vozes e interfaces muito infantis, pobreza dos desafios e figuras pouco detalhadas.
O melhor a fazer é optar por jogos criativos ou os de desenho e pintura, muito bem aceitos pelos estudantes.
Os jogos de criatividade utilizam a curiosidade das crianças para ensinar, trabalhando, sem que os mesmos percebam, os conteúdos escolares. São cheios de desafios, enigmas próprios para cada idade, como se fossem revistas de atividades, aquelas adquiridas nas bancas de jornal.
Esses softwares são classificados pelo critério da repetibilidade, ou seja, a vontade da criança jogá-lo outra vez, por várias vezes. Os assuntos dos mesmos aparecem separados por áreas como: leitura, escrita, matemática, história, inglês, geografia, de acordo com as distintas séries. Além desses, são encontrados facilmente enciclopédias, atlas, cursos, etc.
Os jogos criativos apresentam uma série de atividades interessantes, estimulam e ensinam as crianças a tomarem decisões, trabalham conceitos de cidadania, atitudes socialmente corretas, regras básicas de higiene, ecologia, reciclagem, trabalha sobre a cidade, o campo, etc.
As atividades variam bastante, mas apresentam os modelos de liga-pontos, figuras enigmáticas, quebra-cabeças, formação de figuras, composição de cenários, jogos de memória, labirintos, além dos desafios escondidos, que surgem com surpresas.
Existem ainda os jogos que exploram lugares, como os caça objetos escondidos, os de supermercados onde as crianças fazem compras, etc. Programas divididos por fases, onde a cada etapa vencida os participantes enfrentam novos desafios, até conquistarem outros novos objetivos.
Para se certificar de que o material tem mesmo boa qualidade, solicite um teste com o produto. Caso a loja não o tenha disponível é melhor não levar, pois comprar um produto pela beleza da embalagem pode ser uma grande decepção.

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_educativo
http://www.educador.brasilescola.com/orientacoes/escolhendo-um-software-educativo.htm




quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"O aprendizado é a melhor fase da vida. Porque dura a vida toda."

Alfabetização

A alfabetização não se trata da aquisição de habilidades mecânicas, isto é, codificação e decodificação das palavras, uma vez que, vários aspectos compõem este processo, tais como: compreensão, interpretação, produção de conhecimento, entre outros. Vale destacar, que para que este processo seja consolidado, é imprescindível que os alunos tenham acesso a todos os tipos de texto, entendendo assim os usos sociais da leitura e da escrita, de modo que a alfabetização faça sentido para o educando.

Vida Real x Vida Virtual


Até que ponto podemos aguentar viver na corda-bamba entre o real e o virtual? Quando é a hora de se desligar?

Quem não concorda que a internet é uma das invenções mais brilhantes da humanidade que atire a primeira pedra. Sem dúvida, a ideia de criar uma rede de computadores conectados entre si, vem transformando e redefinindo comportamentos ao longo de várias gerações. Um dos mais importantes cientistas sociais da atualidade, o espanhol Manuel Castells, afirma em seu livro “A Galáxia da Internet”, que o nascimento da web pode ser comparado ao surgimento da energia elétrica. Com esta afirmação, é possível dimensionar o grau de importância que este meio adquiriu e continua adquirindo em nossas vidas, afinal o céu não é o limite para a expansão da rede.
Quem está na faixa dos vinte anos ou mais, pode voltar no tempo e comparar o salto que a internet e todas as outras formas de tecnologia deram em um intervalo de tempo de aproximadamente dez anos. Quem não se lembra dos famosos disquetes, do barulhinho inconfundível da conexão discada, as pesquisas feitas na biblioteca do colégio ou quando ouvir música era só através dos “moderníssimos” CDs que passavam de mão em mão até todos terem gravados em uma fita K7 as suas músicas prediletas?
Bons tempos aqueles, podem afirmar ou mais saudosistas, mas o que vemos atualmente é uma reconfiguração de ações e comportamentos jamais vista e que a cada dia se dá de forma mais rápida e mais difícil de acompanhar. O fato é que no Brasil, a geração dos anos 80 – como a minha – ou anteriores, viveram os dois lados da moeda, ou seja, nasceram em mundo pouco interligado e carente de tecnologias globalizantes, mas cresceram junto com elas e, de certa forma, se adaptando ao mundo virtual, mas mantendo as raízes no mundo real.
Já as gerações do final dos anos 90 e início do ano 2000, nasceram imersas em um mundo altamente conectado e, por isso, nunca passaram pelos perrengues da vida sem internet. A galera que tem até 15 anos, nasceu quando a onda internet estava a todo vapor, sendo assim, pode-se afirmar que é mais difícil para eles diferenciar a barreira entre o real e virtual.
É claro que não vamos generalizar e afirmar que todos os jovens desta faixa são vidrados em tecnologia, mas se você perguntar para alguma criança, independentemente da sua idade, o que é um site ou celular, causará espanto se ela não tiver na ponta da língua uma resposta. É inegável que hoje somos a cada dia mais máquina e menos humanos, pois muitas vezes preferimos mandar um scrap para um amigo, o felicitando pelo seu aniversário, ao invés de irmos até sua casa e desejar-lhe parabéns.
Com tantas facilidades proporcionadas pelas novas tecnologias, é indiscutível o fato de nos sentirmos atraídas por elas. Foi assim com a eletricidade, com o automóvel, a geladeira, o fax, a máquina de escrever e, claro, não seria diferente com a internet. Mas, até que ponto estas facilidades são positivas? Até que ponto facilitar tanto nossa vida deixa de ser algo positivo e se volta contra nós?
De acordo com o Ibope/NetRatings, em 2008 éramos mais de 40 milhões de conectados no Brasil e destes, quase 35 milhões com internet residencial e mais de 20 milhões de usuários ativos. Com todos estes números, também temos a média mensal de navegação dos brasileiros, que em maio do ano passado espantosamente chegou a quase 24 horas por semana.
Com esta média, o Brasil fica na frente de países como Alemanha, Espanha, Itália e até Japão e Estados Unidos. O que estes dados podem traduzir: que o brasileiro está mais conectado, obviamente, que está usufruindo das vantagens da internet, mas por outro lado, está trocando a vida real pela virtual, pelo menos um dia inteiro por mês.
Como as tecnologias globalizantes tendem a encurtar distâncias, um fenômeno vem sendo percebido essencialmente por sociólogos e psicólogos: a mudança na  formação dos relacionamentos pessoais. Uma das doenças que afligem muitos viciados em internet é o chamado Transtorno de ansiedade social, que se caracteriza pelo receio das interações sociais, como, por exemplo, ir à escola, sair na rua, falar em público ou paquerar.
A primeira vista, estes sintomas podem ser observados em pessoas muito tímidas, entretanto é muito além de timidez que o cerne do problema se deve pelo fato do medo que portadores deste transtorno possuem de receber avaliações, seja de juízos de comportamento, estético ou mesmo de falarem o que pensam.
A crescente detecção deste e demais transtornos em jovens com menos dos 18 anos, mostra que nossos adolescentes estão mais sujeitos a isso, porque a formação da personalidade de grupo se dá justamente nesta fase. Como os nossos jovens estão trocando as conversas pessoais por chats, redes de relacionamento, jogos online e a própria internet, há um vão no desenvolvimento deste fator relacional, o que reflete em adolescentes mais tímidos, com poucos amigos reais, mais consumistas e elevação do número de problemas psicológicos.
 Uma prova desta nova configuração dos relacionamentos, principalmente entre os jovens, pode ser percebida em uma série norte americana chamada True Life e exibida no Brasil pela MTV. Em um dos episódios, é possível acompanhar o drama de três meninas norte- americanas que não conseguem ser
quem realmente são fora do mundo virtual.
Este episódio, chamado “Vivo outra vida na Web”, reflete que a compulsão pela realidade virtual, sem dúvida afeta nossa vida real.

Fonte: